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Você está nas redes sociais? (crônica)

Outubro 31, 2021

No início de 2020, o meu caminho profissional se transformou por completo. Explico: eu havia passado os dois anos anteriores dentro da universidade, terminando um Mestrado em Direito. E a única certeza que eu tinha era a de que queria ensinar.

Passei janeiro, fevereiro e março de 2020 encaminhando o meu currículo para as universidades. Normal: de 100% dos e-mails encaminhados, menos da metade eram respondidos, e, quando isso acontecia, vinham com o agradecimento pelo envio e que, no momento, não havia vagas disponíveis... Seria preciso esperar. Mas, enquanto eu vivia esse início da minha carreira acadêmica, o mundo parou. Você lembra o que estava fazendo quando tudo começou?

Você deve estar pensando por que perguntei no título se você está nas redes sociais, se, aparentemente, o texto está indo para outro caminho... Bem, vamos ao ponto: somos seres sociais. Queremos nos relacionar com outras pessoas; pertencer. Na medida em que o isolamento se tornou necessário, encontramos nas redes sociais o reencontro possível. Cada um em sua casa, mas (quase) todos nós estávamos lá – no Facebook, no Instagram, no Twitter, no Whatsapp, no Telegram, no Tiktok –, em busca de conexão com as nossas famílias, com os nossos amigos, com as notícias do mundo e (por que não?) com alguma distração.

Foi, então, que descobri um lado das redes sociais que antes eu desconhecia: o profissional. E se, ao invés de usar a rede social por diversão, eu começasse a ensinar nela, como se houvesse alunos assistindo? Será que essa visibilidade atrairia pessoas interessadas no meu trabalho? Será que alguma oportunidade surgiria disso, já que a atenção das pessoas estava ali? Não pensei duas vezes: bastou a ideia para, no dia seguinte, eu iniciar a minha jornada no digital (essa que, meses depois, mudou o rumo da minha vida).

Todos os dias, eu entrava na minha conta do Instagram, a qual elegi para começar, e trazia assuntos jurídicos, informando e ensinando – sem desanimar por muitas vezes falar “sozinha”, porque, afinal, eu estava me desafiando a estudar, a me expor, a falar em vídeos. Estava aprimorando o meu trabalho, evoluindo.

Semanas mais tarde, já havia profissionais e estudantes dialogando comigo, de diversas regiões do país. Algumas “portas se abriram” também, como o convite para dar aula em um curso preparatório para o Exame da OAB.

Despretensioso, no início, o meu interesse pelo digital se intensificou – eu havia despertado para o seu potencial. Encurtando a história (para o texto não ficar longo demais), em determinado momento, eu me vi tão absorvida pelo interesse de aprender e de ensinar as pessoas sobre o quanto vale a pena mostrar o seu trabalho na Internet e nas redes sociais – e como fazer isso –, que ensinar Direito não fazia mais sentido pra mim...

Já faz um ano que isso aconteceu, mas parece que faz mais – pelos aprendizados, pelos novos caminhos, pelas oportunidades vividas. Tempo é, mesmo, relativo. Verdade é que algo, no fundo, não mudou: o meu desejo de ensinar permaneceu, e dele hoje faço a minha profissão, direcionando profissionais a se posicionarem na Internet, a usarem essa ferramenta para ampliarem os seus negócios.

Às vezes, basta uma decisão para mudar tudo... Para melhor!

* texto de Priscila Borges, coprodutora de Marketing Digital, que reside em Porto Alegre (RS). Instagram: @apriscila.borges

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