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Diário da Pandemia – 63º dia de confinamento:

Mai 20, 2020
Dia sem sobressaltos, absolutamente normal, com preparação de atividades para meus alunos “maiores” (toda terça são os menores e, no dia seguinte, os do Ensino Médio). Fora isso, café na padaria e “pulo” rápido ao banco, para conferir a conta.
Hoje, fiquei “matutando” sobre o tema “liberdade”. Nos tempos críticos em que vivemos, parece que essa palavra adquiriu novos tons, visto que não temos nossa liberdade totalmente restringida, porém somos proibidos de fazer aglomerações, nos tocar e perambular por aí sem uma boa máscara no rosto.
 
Mas o que significa, efetivamente, a tal liberdade? Somos livres até que ponto? Sempre me considerei uma pessoa livre, vacinada e cônscia de seus direitos e deveres. Aliás, no campo dos relacionamentos, nunca me senti “preso” a alguém – todos os relacionamentos que tive foram de absoluta liberdade de escolha. Mesmo que, “vira e mexe”, minha mãe quer que eu namore moça “x” ou “y”. Claro, ela só quer o meu bem!
 
Assim, vejo que, acima do direito de “ir e vir”, a liberdade, além de englobar muitas acepções, é algo muito particular de cada um. Há quem seja livre sendo solteiro, mas há casados que também experimentam esse sentimento. Existem, ainda, pessoas que se sentem “presas” a sua carreira profissional, enquanto outras experimentam a mais pura liberdade ao atuarem profissionalmente.
 
Digo e repito: a liberdade é algo muito pessoal. Então, algumas pessoas só se consideram livres, por exemplo, praticando esportes radicais, dos quais mantenho minha distância de segurança. Voar, para os pássaros; mergulhar, para os peixes; saltar de paraquedas, para os loucos... O importante é que cada um sinta-se bem e feliz atuando de acordo com seus princípios libertários, nunca esquecendo a famosa orientação: “o meu direito termina onde começa o do outro”.
 
A sugestão literária de hoje é para “A cabana” (William P. Young). A história é, em meu ponto de vista, muito cruel: durante uma viagem de fim de semana, a filha mais nova de Mack Phillips é raptada, e evidências de que ela foi brutalmente assassinada são encontradas numa cabana abandonada. Após alguns anos, ele recebe um bilhete, aparentemente escrito por Deus, convidando-o a voltar àquela cabana. Mack vai ao local numa tarde de inverno e encontra algo que muda seu destino para sempre.
 
Boa noite a todos!
 

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