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Diário da Pandemia – 64º dia de confinamento:

Mai 21, 2020
Para variar um pouco o cotidiano limitante imposto pela pandemia, aproveitei para dar um “banho” de álcool em meu computador. Ele estava precisando disso fazia tempo. Além disso, um dia tranquilo, de muito dormir e pouco agir – penso que, depois de tudo isso passar (se é que um dia vai acabar...), eu serei um dos que terão algumas dificuldades de adaptação para o retorno a uma vida dita “normal”.
 
Pois então, hoje, comemoro minha data: Dia do Profissional de Letras. Não sei quando foi instituída essa comemoração, mas sei que ela é muito propícia, por homenagear um sujeito, na maioria das vezes, mal remunerado e mal “considerado” pela sociedade.
 
Há quase mais ou menos 30 anos, fiz minha opção por ser profissional dessa área, após ter cursado um pouco de Administração e outro pouco de Pedagogia. Lembro que, na época, havia os que tiravam “sarro” de nós, estudantes de Letras, dizendo que estávamos nos formando para fazer “letreiros”. Gente ignóbil!
 
Para fazer o curso, passei por algumas dificuldades, como residir em São Miguel e estudar em Chapecó, mais de 100 quilômetros de distância. Isso ocorreu durante uns bons dois anos – fase final da graduação.
 
Ao optar por Letras, realizava um sonho de criança: adquirir as habilidades para lecionar. Além disso, queria muito aperfeiçoar minha escrita, pois sempre gostei de escrever. Confesso, porém, que não era um estudante “brilhante” – até tirava boas notas, mas minha preocupação era “passar” nas disciplinas, cumprindo os requisitos para formar-me licenciado.
 
Então, hoje, “olhando” para o passado, não me arrependo da escolha que fiz, mais tarde “coroada” pelo Mestrado na mesma área. Sinto-me gratificado e orgulhoso pela minha trajetória profissional até aqui. Se um dia parar (que nunca sabemos quando será), quero recordar com muita saudade dos meus bons tempos de profissional de Letras.
 
Sugestão literária de hoje: “Quincas Borba” (Machado de Assis). A história envolve um professor mineiro de primeiras letras, Rubião, para quem o filósofo Quincas Borba (personagem que já aparecera em Memórias Póstumas de Brás Cubas) deixa todos os seus bens, com a condição de que o herdeiro cuide de seu cachorro, também chamado Quincas Borba.
 
Boa noite a todos!
 

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