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Diário da Pandemia – 49º dia de confinamento:

Mai 06, 2020
Sabe aquele dia em que você acorda pensando que não dormiu o suficiente? Esse foi o meu despertar hoje. Além de achar que havia dormido muito pouco, ainda estava sem vontade absoluta de fazer “absolutamente” nada. Mas aí lembrei das “benditas” atividades on-line que precisava preparar para meus alunos... Então, fui lá, ao computador. Quando tudo parecia normal, ainda faltou luz... Graças que logo retornou. A vida de professor “confinado” também tem suas agruras.
 
Já no fim de tarde, participei de um animado “café virtual” com minha grande amiga (e de longa data), professora Carmelita. Isso porque cada um estava no recôndito de seu lar, bebericando sua fumegante xícara de café.
 
Gosto muito de conversar com a Carme (como carinhosamente a chamo). Pessoa de bom papo e sempre observando as coisas pela ótica do “lado bom”, além de ter uma sensatez que me causa inveja. Pois bem, em nossos assuntos “filosóficos”, tratamos desde amenidades até uma possível solução para os “problemas do universo” – exagerando um pouco aqui.
 
Contei-lhe do meu dia a dia monótono, do que faço para as horas passarem sem ser “triturado” pela pandemia. Ela, por sua vez, falou da saudade dos seus, que residem na distante Florianópolis.
 
Houve até tempo de tratarmos dos relacionamentos conturbados e difíceis dos tempos atuais (que já existiam pré-pandemia, seja bem esclarecido). Então, observamos que muitas pessoas erram “feio” em seus relacionamentos por querem “moldar” o outro ao que pensam ser uma pessoa ideal. Onde fica, aí, a individualidade de cada um? O respeito ao ser como ele se sente bem? O compreender que o outro não é um “espelho” da gente? Infelizmente, eu e a Carme não chegamos a uma conclusão definitiva sobre o assunto, mas prometemos tratar novamente disso em um futuro café – quem sabe, dessa vez, presencial.
 
Hoje, a sugestão literária fica por conta de “São Bernardo” (Graciliano Ramos). Publicado em 1934, o livro retrata o drama social vivido pelo Nordeste, representando o drama particular de um personagem que foi ajudante de cego, caixeiro viajante até ser latifundiário.
 
Não sei vocês, mas eu, hoje, vou me recolher bem cedo! Como disse no início, o dia não começou nada bem... Boa noite a todos!
 

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