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Diário da Pandemia – 489º dia de confinamento:

Julho 20, 2021

Mesmo estando em atestado médico (isso mesmo!), precisei, de novo hoje, corrigir muitos trabalhos de alunos, para que “eles tenham notas” (sou orientado para isso). Fora essa “extrema e valorosa contribuição” para a educação de muitos, cumpri meu compromisso inadiável de saúde com a fisioterapia.

No Diário desta fria terça-feira, quero relembrar um episódio marcante de minha infância, época de brincadeiras sadias e saudáveis, da inocência e dos sonhos acalentados. Sigam comigo, então, “a espingardinha de plástico”.

Eu tinha por volta de meus 11 anos e já trabalhava fora, como entregador de jornais. Um dia, passando por uma loja de brinquedos, vi, em exposição na vitrine, uma espingardinha de plástico, tipo rifle calibre 38, idêntica a dos mocinhos de faroeste.

Automaticamente, apaixonei-me pelo brinquedo e desejei, ardentemente, tê-lo. Havia um porém: ele custava caro (pelo menos para mim, na época), e eu tinha vergonha de pedir ao pai ou a mãe (paupérrimos) que o comprassem para mim.

Com frequência, passava novamente à frente da loja, e a espingardinha continuava lá, como que me esperando... E nada de eu conseguir juntar o dinheiro suficiente para adquiri-la...

Passou um tempo, até que consegui reunir o dinheiro, mas, infelizmente, ela já havia sido vendida – naquela época, eram raros os brinquedos que tinham cópia. Assim, lembro que fiquei muito triste; entretanto, “engoli” o choro e esqueci para sempre daquele objeto de desejo.

Contem aí para nós: já houve algum brinquedo que desejaram muito e não o tiveram?

Em tempo 1: desabafo! Como já referi acima, ontem e hoje, tive de corrigir trabalhos de alunos, os quais deveriam ter sido entregues entre março a junho... É por isso que a educação está neste caos, e com a conivência de “alguns”! Aproveito, então, para fazer uma “sugestão” às “autoridades educacionais”: os professores, além de elaborar as atividades, deveriam também realizá-las – os alunos precisariam apenas assinar os trabalhos, como se os tivessem feito efetivamente. O que acham?

Em tempo 2: um grande abraço (aos meus amigos) e um grande beijo (às minhas amigas), sejam vocês virtuais ou presenciais! Afinal, hoje, comemoramos uma data muito especial: Dia dos Amigos! E todos vocês moram em meu coração!

Boa noite!

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