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Diário da Pandemia – 384º dia de confinamento:

Abril 06, 2021

Hoje, foi aquele autêntico dia de muita “correria”. Pela manhã, como é normal nas terças-feiras, ministrei aula remota para duas turmas – confesso que foi deveras cansativo... À tarde, um “périplo”: pagamento de (muitas) contas, visita a dois parceiros (Arno Multimarcas e Lavanderia Universo) e, para “coroar o dia”, chimarrão com pipocas (já ao anoitecer). Até pensei em fazer uma boa caminhada, mas, por conta do desgaste da viagem de ontem, adiei para amanhã.

Penso que, em toda a minha vida – absolutamente toda –, houve uma coisa, bem simples, que sempre persegui. Por culpa minha – minha grande culpa! –, sempre estive em seu encalço, raramente conseguindo emboscá-la. Quero tratar, então, da tão necessária “tranquilidade”.

Acredito, piamente, que a verdadeira tranquilidade – absoluta, total – não existe. Tal como a felicidade, a tranquilidade é passageira, fugaz; ainda mais nos tempos intranquilos em que vivemos – hoje, por exemplo e infelizmente, o Brasil “bateu” mais um triste recorde, com mais de 4.000 mortos por Covid em 24 horas...

Quando criança, entretanto, fui uma criança tranquila. Raramente, muito raramente, causava algum pequeno aborrecimento em meus pais. Ao contrário: eu era comportado ao extremo – não por ter medo de apanhar ou algo do gênero, mas porque fazia parte de minha pacífica índole. Assim, não recordo, pelo menos agora, de alguma aprontada que tenha causado dissabor a eles.

Adolescente, segui meu caminho tranquilo. Enfrentei as crises normais dessa etapa da vida, porém sem provocar infelicidades parenterais. Tímido, não conseguia ultrapassar a fronteira da lei, nunca. Nem multas de trânsito tive, tamanho meu espírito bondoso.

Então, tudo ia bem até chegar a fase adulta. Nesta (ainda estou nela), foram muitas as intranquilidades, das mais diversas ordens – separação conjugal, desacertos filiais e mudanças profissionais. Não tive (graças ao bom Deus!) falta de tranquilidade em apenas uma área: economia/finanças.

Cheguei, portanto, ao “céu de brigadeiro”, à tranquilidade total? Nunca; estou antes, diria, em um tempo mais calmo, isso até que a maré mude e eu volte a enfrentar novas intranquilidades. Isto é a vida! Esta é a minha vida!

Boa noite!

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