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Diário da Pandemia – 381º, 382º e 383º dias de confinamento:

Abril 05, 2021

No fim de semana, viajei a São Miguel do Oeste. Assim, em dois dias bem agradáveis, além de ver a mãe, revi velhos amigos, em diferentes momentos: Adriano, Elton, Jonas, Mauri, Moacir, Vilmar e Luci. Com o Elton, inclusive, empreendemos duas grandes caminhadas por bairros da cidade – confesso que não reconheço mais a “grande” São Miguel! Hoje, no retorno para casa, muita decepção: duas horas e cinco minutos para percorrer míseros 140 km, com muitos caminhões e obras no trecho.

A propósito da viagem à terrinha, surgiu a ideia do tema para o Diário especial desta segunda-feira. Nas caminhadas, ao passar por comunidades e casas, ver o movimento das famílias, refleti sobre como é “viver em comunidade”.

Bom, penso eu que viver em comunidade significa, em primeiro lugar, respeitar o outro. Claro que temos direitos e deveres, porém sempre precisamos pensar que, para vivermos com outros, devemos considerar as divergências em diferentes áreas. Assim, está “redondamente” enganado quem requisita seus direitos e esquece dos seus deveres.

De outro ponto de vista, observamos que viver em comunidade envolve também ajuda mútua: nada custa eu ajudar meu vizinho em alguma dificuldade que ele esteja passando. Amanhã, quem sabe, poderei ser eu o necessitado. Aí, entra, também, a gratidão – sempre necessária.

Por fim, afirmo, sem sombra de dúvidas, que o condomínio onde resido não é uma comunidade. Aliás, está muito longe de ser uma, pois aqui “impera” o individualismo: cada um pensa apenas e exclusivamente na sua própria vida. Confesso que tentei, durante meu período como síndico, transformar este pequeno reduto de 14 famílias em uma comunidade, mas, pela forte oposição de “alguns”, desisti da empreitada!

Uma boa leitura para hoje: “1968 – o ano que não terminou” (Zuenir Ventura). O livro apresenta um período crucial da história brasileira, em que foram erguidas bandeiras que continuam presentes no atual cenário político. Assim, relata como transcorreu, no Brasil, o ano que iria se tornar famoso em virtude de manifestações estudantis contra o sistema, abordando a conjuntura e os aspectos políticos, sociais e culturais daquele período.

Boa noite!

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