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Diário da Pandemia – 19º dia de confinamento:

Abril 06, 2020
Daqui a algumas décadas, quando contarmos para as futuras gerações que ficamos mais de dez dias confinados (a maioria em seu próprio “bunker”), provavelmente muitos não acreditarão, acharão que é uma fabulação de nossa desvairada cabeça.
 
A verdade é que esse dito isolamento social também nos permite criar, trabalhando no chamado “home office”, e por aí vai. Até possibilita que falemos muito mais com outras pessoas, situação que talvez não acontecesse se tivéssemos possibilidade de visitá-las em suas próprias casas.
 
Pois, então, hoje conversei longamente com minha querida prima Janaína, filha de minha amada tia Maria, do Paraguai. A prima, nessa conversa via Messenger (é cada tecnologia utilizada para falar a distância!), contou das aflições que estão vivendo no país vizinho.
 
Disse ela que seus dois filhos – um adolescente e o outro criança ainda – estão ficando depressivos com a pandemia. Não podem sair de casa, nem visitar os amigos. O adolescente, inclusive, não pode passear de moto, algo que muito gosta(va) de fazer.
 
No Paraguai, como pra cá das águas do rio Paraná, a situação de isolamento é semelhante: abertos farmácias, mercados e postos de combustíveis; restante tudo fechado; recomendação expressa para os idosos não saírem às ruas (inclusive com cobrança de multa pesada caso alguém for pego fora de casa); e toque de recolher geral a partir de um certo horário da noite.
Confidenciei à prima que praticamente todo mundo será atingido de alguma forma pelo vírus – seja em termos de saúde física, seja em termos de saúde psicológica. Ninguém está imune. Por outro lado, procurei transmitir a ela confiança de que a situação crítica, os ditos “tempos sombrios”, é provisória. Assim, mais cedo, ou mais tarde, estaremos de volta a nossa pacata vida “normal”.
 
Novidade boa de hoje: comecei a preparar as aulas on-line pros meus aluninhos. Dificuldade daqui, dificuldade dali com as tecnologias, contei com a ajuda prestimosa e inestimável de meus dois queridos sobrinhos: Karoline (que reside em Floripa) e Ednei Júnior (que reside na Alemanha). Aos dois, dedico o Diário de hoje!
 
Encerrando nossa reflexão de hoje (e sobre hoje), sugiro uma nova boa leitura. Já faz alguns anos, li o excelente “Garota exemplar” (Gillian Flynn), suspense envolvendo um casal, em que o homem é culpado por todos pelo sumiço da mulher.
 
Em tempo: minha querida sobrinha Kó (como a chamo carinhosamente), obtemperou que o Diário, em sua edição diária (cacofonia?), está muito extenso. Recomendou-me reduzir a quantidade de linhas, ao que acordo aqui.
 
Boa noite a todos!

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