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Diário da Pandemia – 326º dia de confinamento:

Fevereiro 09, 2021

Novamente, repetindo ontem, a nossa formação de professores foi em casa, de modo remoto ou a distância – tanto faz o termo. Mesmo assim, ao final da manhã e ao final da tarde, restou um breve tempo para meus afazeres extras: visitar parceiros do site (hoje, Lavanderia Universo e Fisioclínica Zolet), pagar a pensão alimentícia mensal da Marina, retornar à fisioterapia (para reforço do cotovelo direito) e, por fim, tomar um bom café de fim de tarde. Agora, com tempo nublado, produzo mais um Diário – tarefa que me proporciona um saudável regozijo e, acredito, deleite de meus fiéis leitores, que, graças ao bom Deus, ampliam-se a cada dia.

Penso em incluir mais uma sentença à minha filosofia de vida. Esse dizer é muito significativo para mim, principalmente com o “correr” dos anos: “não tenho pressa, mas tenho fé...”.

Quando bem jovem, eu era deveras apressado: fazer tudo muito rápido, com urgência, parecendo que, em minutos, o mundo iria acabar. Como resultado, desenvolvi úlceras e gastrites indesejáveis (além de outras “ites”), e, o pior, as coisas não se resolviam sempre a contento.

Aprendi, então – talvez mais tardiamente do que deveria –, que tudo tem seu ritmo, e esse ritmo sugere ser mais lento do que a velocidade estratosférica com que a vida passa. Calma, assim, parece ser o segredo de muitas coisas, principalmente aquelas que queremos bem feitas.

Aliado a isso, acrescento generosas “pitadas” de fé. Não aquela fé dogmática de uma determinada religião: sim, aquela fé de que o que pretendemos acontecerá, e de acordo, na “hora certa”. Com isso, se ainda não ocorreu, é porque não chegou sua hora.

A bem da verdade, cada vez mais concordo com minha amiga Vanessa, que, sabiamente um dia me alertou: “Ulisses, participe apenas das batalhas que valem a pena!”. E é isso que tenho procurado fazer, livrando-me de incômodos que só me desgastavam terrivelmente tanto a mente quanto o corpo.

Por isso, não tenho mais pressa para alcançar novos objetivos traçados – penso que há uma infinidade de anos para consegui-los – e tenho fé que, a cada dia, o Criador supremo me concede novas oportunidades para viver e realizar!

Boa noite!

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