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Diário da Pandemia – 56º dia de confinamento:

Mai 13, 2020
Choveu o dia inteiro, o que é extremamente bom para “recuperar as águas dos rios”, como dizem os antigos. Particularmente, depois que passei a fase de criança, nunca fui muito favorável à chuva – sinto que ela me causa um certo mal-estar, sem explicação. Mas hoje, adulto bem resolvido, vejo que, sem ela, passamos dificuldades muito grandes. Afinal, parece que a água nos proporciona tudo, além de, como ensinam os biólogos, termos nosso corpo constituído 70% por esse precioso líquido.
 
Ontem, cometi um pequeno deslize, que hoje corrijo. Quis tratar do tema “crianças fora das ruas” e acabei esquecendo de uma data importantíssima, que homenageia um profissional extremamente importante nestes tempos pandêmicos: o enfermeiro (nunca fui sexista; então, é claro, estão incluídos aí os dois sexos).
 
Já precisei, muitas vezes, do cuidado desses profissionais ao longo de minha, até agora, curta passagem por este plano. Na grande maioria das vezes, fui muito bem tratado, com o devido respeito e cuidado. Aliás, pouquíssimas vezes precisaria (porque isso não o fiz) reclamar do atendimento deles. Lembro-me do importante trabalho do enfermeiro nas duas únicas cirurgias que me fizeram na vida (desvio de septo – ainda adolescente – e hérnia inguinal – faz uns 11 anos) e nos inúmeros atendimentos por conta da dor (uma por dor abdominal, algumas sangrias e talvez dezenas pela “maldita” enxaqueca).
 
Ao lado dos médicos, vejo os enfermeiros como combatentes das “linhas de frente” nas guerras contra as doenças. São eles que, geralmente, antecipam e finalizam alguns procedimentos médicos. Então, não há como negar sua importância. Demos um “salve” a essa importante categoria e coloquemo-nos ao seu lado quando reivindicam melhorias para seu trabalho, o que redunda em benefícios para nós mesmos.
 
Sugestão literária do dia: “Riacho Doce” (José Linz do Rego). Riacho Doce, uma pacata vila de pescadores em Maceió, é o cenário de mistérios, traições e de uma paixão sem limites. A bela Edna chega à pequena cidade com o marido Carlos. Lá, encanta-se com a beleza do lugar e com o pescador Nô – os dois vivem um romance proibido, despertando o ódio da influente Aninha, avó de Nô, uma mulher que usa misteriosos poderes para dominar seu neto.
 
Boa noite a todos!
 

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