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Diário da Pandemia – 39º dia de confinamento:

Abril 26, 2020
Dia foi tranquilo. Consegui degustar um bom churrasco depois de mais de mês sem apreciar os prazeres da carne. Se estivesse em São Miguel, visitando a mãe, seria “obrigado” a cortar algumas de suas muitas árvores. Nunca conheci mulher que gosta tanto da natureza quanto ela. Aliás, depois de voltar de viagem para Europa, teve um chilique porque roubaram algumas frutas suas. Coisas da idade?
 
Pois bem, hoje também pensei que já estou sentindo saudades de assistir a uma boa missa. Confesso que nunca fui um cristão devoto, mas sempre reservei um domingo por mês para acompanhar a missa, geralmente em visitas à mãe.
 
E, por falar em religião, ela anda muito necessária em nossas vidas neste tempo difícil que estamos atravessando. Sempre defendi que qualquer religião tem seu valor, desde que voltada para o bem.
 
Os católicos, de um modo geral, atualmente me parecem menos crentes (do verbo crer) do que os seguidores de outras religiões. Acho que, ao longo de sua história, a Igreja Católica participou de alguns fatos não muito benéficos. Mas não sou historiador para falar sobre isso com a precisão devida.
 
Assim, penso a religião como fazer o bem ao próximo. Não necessariamente em ações grandiosas, mas em pequenos gestos que possam auxiliá-lo em alguma necessidade por que ele esteja passando.
 
Nesse aspecto, vejo que, independente da situação crítica do vírus no momento, precisamos sempre estar dispostos a socorrer os mais necessitados. Até há uma máxima muito interessante que diz que “é melhor ajudar do que precisar ser ajudado”. Grande verdade reside aí.
 
Neste momento, então, vemos muitas pessoas abnegadas, independente de matriz religiosa, dedicando-se a auxiliar aos outros, seja com cestas básicas, seja com outros valores materiais. Aliás, serão os valores materiais suficientes para aplacar o sofrimento alheio? Penso que, junto a eles, é necessário também dedicar-se aos valores espirituais – que parecem cada vez menos presentes em sociedade.
 
Bom, cada um sabe o quanto pode ajudar ao outro. Cada um também sabe a medida do que sua ação pode provocar de benéfico. Então, exercitemos mais o auxílio ao próximo. Afinal, como diz minha mãe, “Deus sempre está vendo!”
 
Boa noite a todos!
 

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