banner topo 3dw

Diário da Pandemia – 38º dia de confinamento:

Abril 25, 2020
Os dias passam lentos, como diz aquela famosa música. E a lentidão das horas nos faz divagar sobre tudo da vida. Mesmo que, aos poucos, várias atividades estejam sendo retomadas (com os devidos cuidados), não podemos ainda dizer que a vida voltou ao “normal”. Agora, junto com o álcool em gel, por onde vamos exigem estarmos “mascarados” – no bom sentido do termo.
 
Então, hoje, tive a oportunidade de refletir um pouco sobre a profissão que resolvi abraçar. Podia até ter sido muitas coisas na vida, mas parece que uma “força maior” me conduziu ao Magistério.
 
Isso iniciou lá pelos meus 15 anos, quando comecei a cursar o Magistério de 2º grau (hoje Ensino Médio), no bom Colégio Normal Particular São José, em São Miguel do Oeste.
Decisão tomada, éramos em quatro no meio de muitas moças. Colégio exigente, acredito que nos preparou bem para o exercício da profissão.
 
Tempos depois, iniciei a graduação em Administração, curso com o qual não me identifiquei. Então, foi natural a troca por Pedagogia, pouco cursada também, porque logo precisei mudar para outra cidade em função de redução no quadro de funcionários do Banco do Brasil de São Miguel, onde trabalhava na época.
 
A cidade escolhida foi Chapecó. Lá, tinha, entre as opções de curso, História e Letras – optei pelo segundo. Curso concluído, o destino levou-me a ser professor universitário.
 
Algum tempo depois, tive a oportunidade de cursar o Mestrado em Letras na UFSC, talvez um dos cursos mais renomados da área no Brasil. Lá, aprendi muito e credito aos excelentes professores que tive o “mestre em transformação constante” que julgo ser.
 
Cerca de uma década e pouco depois, estava, como se diz no popular, com “uma mão na frente e outra atrás”. Desempregado, tentei várias funções, sem êxito. Até que o destino me “devolve” ao Magistério: aprovado em concurso público, optei por trabalhar na EEB Kyrana Lacerda, em Vargeão, onde iniciei em 2019 e estou até o momento.
 
Querem saber? Acho que nasci para ser “unicamente” professor. O que isso significa? Que, feliz ou infelizmente, não sei fazer quase nada a não ser lecionar. Com isso, ao longo de duas décadas e pouco de Magistério como profissão, tive muitos alunos que se identificaram comigo e outros não. Também penso que, para muitos, fui um bom mestre, enquanto, para outros, um péssimo professor. Paciência, nunca quis agradar a todos, mas com todos procurei fazer o melhor de mim.
 
O Diário de hoje é uma homenagem para todos os professores que, apesar da falta de apoio, continuam acreditando que podem transformar para melhor a vida de seus alunos.
 
Boa noite a todos!
 

Adicionar comentário

Código de segurança
Atualizar

logo

Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).

Nossos contatos:

Xanxerê (SC)
suporte@diariodapandemia.com.br

(49) 9 9941-7007

Visitantes:

186640
HojeHoje117
OntemOntem191
SemanaSemana120
MêsMês3904
TodasTodas186640