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Diário da Pandemia – 31º dia de confinamento:

Abril 18, 2020
Realmente, para quem achava que quarentena de pandemia é tipo “miniférias”, as coisas estão sendo diferentes. A ideia é de “produzir” e “mostrar serviço”, mesmo que a distância. Recebi, então, uma tarefa de trabalho não muito agradável, mas, como inquire sabiamente minha mãe: “você precisa desse dinheiro ou não?”, vamos fazer...
 
Acompanhado de uma boa cachacinha, escrevi o Diário de hoje. Aliás, ela tem sido uma companhia agradável nestes dias de isolamento forçado. Além do que, não reclama de nada e concorda com quase tudo que penso e digo. Viva a liberdade proporcionada pelo álcool bem degustado!
 
Gosto muito de debater, com quer que seja, sobre duas questões que considero fundamentais na vida: “agir certo” e “fazer o que nos faz bem”.
 
O “agir certo” parece tão simples de definir. Podemos dizer que é fazer tudo na vida pela correção. Assim, vejo que não deve ser considerado como uma virtude, mas sim como uma necessidade. Acho que, independente do povo, sempre há aqueles que preferem agir pelo “jeitinho” – e o jeitinho, definitivamente, não é agir certo.
 
Aprendi, desde a tenra idade, a conduzir minha vida pelo certo, pelo correto. Ser honesto, acima de tudo, pregavam meus pais. Mais: o que é teu te pertence, mas o que é do outro deve ser respeitado.
 
Sabem que, por querer agir certo, muitas vezes fui ou prejudicado ou criticado? Vou exemplificar: em um dos meus trabalhos anteriores, um dia, um estudante reprovou. Diga-se de passagem que foi muito bem reprovado! Pois bem, vieram ele (um bruta marmanjo) e seus pais me perguntarem o que poderia ser feito?!? Pergunta estranha... Queriam que eu desse um “jeitinho”; afinal, ele estava para se formar. Eu, solenemente, disse que havia só um jeito: era só ele fazer a matéria de novo e se esforçar para passar...
 
Aí, naquele lugar em que eu trabalhava, “instâncias superiores” deram o jeitinho para ele passar (soube depois). Até hoje tenho orgulho de minha postura naquela ocasião. Fui correto, honesto, nada mais do que isso.
 
Passemos para o “fazer o que nos faz bem”. Gosto de beber, não em exagero. Às vezes, uma lata de cerveja; outras, várias latas. Faz-me muito bem. Agora, há uma grande diferença entre beber e embriagar-se. Sempre soube bem claramente essa diferença. Aliás, em toda minha existência, devo ter feito no máximo uns três porres “homéricos”.
 
Ainda na mesma seara, gosto do ócio, da preguiça. Sim, e muito. Isso me torna um preguiçoso nato? Não! Entendem que o real significado de algumas ações não está na sua simples acepção, mas sim na sua aplicação? Penso assim.
 
Para finalizar, gosto de uma boa discussão. De nível, é claro: sem palavrões ou “abaixar o nível” (como se diz no popular). Por causa disso sou a favar da intriga? Claro que não! Apenas sou a favor do debate amplo e irrestrito de ideias.
 
Nesse aspecto ainda, sempre vou defender minha ideia com “unhas e dentes”, pois é o que me faz bem.
 
Os temas de hoje foram levantados por algumas pessoas que me são muito caras, e que não nomino aqui para que não se sintam mal interpretadas.
 
Boa noite a todos!
 
 
 

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