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Diário da Pandemia – 27º dia de confinamento:

Abril 14, 2020
Hoje, senti-me um autêntico “cidadão” norte-americano, daqueles que compra seu café na cafeteria e depois vai bebericá-lo no carro. Tal como nos filmes policiais com Clint Eastwood, nas áureas décadas de 80 e 90.
 
Isso foi lá pelo fim da tarde, pois minha manhã foi reservada à preparação de aulas a distância pros meus alunos – tarefa que até tem sido divertida. Posso estar equivocado, mas, nestes “tempos difíceis” (amaino um pouco a expressão, pois parece que, bem devagarinho, tudo quer voltar ao normal), fico satisfeito se eles lerem os materiais e se dedicarem às atividades em casa. Espero também que os pais estejam fazendo sua parte em auxiliá-los...
 
Tenho sentido falta de um lazer que muito apreciava nos tempos pré-pandemia: assistir a um bom filme. De minha mãe herdei, além de uma certa educação e cultura (risos particulares!), a paixão pela “sétima arte”. Lembro, com saudades, dos tempos em que, sábado à noite, assistíamos aos filmes da Globo – acho que os telecines da época, não lembro bem.
 
“Pequenote”, lá em São Miguel do Oeste, quando eu tinha oportunidade (e uma graninha), ia ao cinema local. Geralmente assistir a filmes do Tarzan ou aventuras similares. Havia duas sessões: uma mais cedo, para a petizada, e outra um pouco depois, reservada para os “mais velhos” (minha mana assistia às segundas sessões). Depois, já em casa, contava “tintim” por “tintim” todos os detalhes do filme pra mãe – que escutava com uma paciência de “Jó”!
 
Meu problema é lembrar, depois de vistos, os títulos dos filmes a que assisti. Relembro, particularmente de dois, um da juventude e outro da “adulteza”...
 
“Fibra de valente”, policial da década de 1980 (mais ou menos), marcou-me pela história real de um xerife norte-americano (Buford Pusser) que, após sofrer mais de 100 cortes de navalha durante uma briga, empreende sua vingança. Muito legal. Aparentemente violento, o sangue não “brota” à revelia na tela. Acho que, entre o cinema e os corujões da Globo, devo ter revisto ele mais umas cinco vezes.
 
Já “À espera de um milagre” foi um filme que me impactou muito pela figura gigantesca de seu personagem principal – culpado erroneamente da morte de duas crianças. Preso, tem a simpatia do chefe da guarda, e realiza alguns milagres antes de ser condenado à morte. Apenas o final é totalmente injusto, penso eu.
 
Saudades também tenho de nossos programas (meus e da Marina) e incursões ao shopping de Chapecó. Espero, como minha mãe fez comigo, tornar minha filha uma apaixonada por cinema.
 
Boa noite a todos!
 

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