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Diário da Pandemia – 26º dia de confinamento:

Abril 13, 2020
Aos poucos, a vida “parece” retornar ao seu rumo normal. Uma saída rápida à rua comprova isso, vendo-se mais pessoas nas “cales” (assim que se escreve mestre Carmelita?), algumas descontraídas e outras tensas. Eu, por exemplo, faço o tipo “tenso” – aproximou-se a menos de 1,5 metro, já salto para trás! Sinceramente, nunca havia pensado nesse tipo de defesa na vida!
 
Mas, conforme nossa vida passa, com ou sem vírus mortal, acabamos nos tornando responsáveis por muitas coisas. Umas pessoas mais, outras menos. Talvez o correto da “lei da vida” (como diz minha mãe), seja os idosos – mais experientes – guiarem os passos dos adultos, e assim por diante. Não necessariamente essa ordem é observada em situações de caos.
 
Onde quero chegar: em momentos ímpares como o que estamos enfrentando, sobressai (e precisa ser quase que naturalmente assim) a figura dos que chamo “administradores de crise”.
 
O que é uma crise, todos sabem. Mas quantos estão realmente preparados para administrar uma crise? Difícil dizer; sinceramente, coloco-me na “turma” dos não preparados. Essas pessoas, milhares ou milhões espalhadas pelo país, são aquelas que nos salvam em situações emergenciais das quais não temos competência para nos safar “voluntariamente”.
 
Assim, relaciono nessa lista muitas e diferentes profissões, sem julgar o mérito de cada uma. À frente, talvez pela característica científica única do dito vírus, estejam os cientistas/pesquisadores e todos os que labutam na medicina – médicos, enfermeiros, assistentes de enfermagem, entre muitos outros que posso esquecer de citar.
 
Além disso, passamos pelas importantes pessoas que nos fornecem serviços essenciais. Bom, aqui, abro um pequeno parênteses (que muitos podem discordar, e respeito), mas serviço essencial, em minha modesta concepção, é todo aquele necessário para me fornecer algo que não posso, por conta própria, produzir/inventar/criar. Então, imaginem comigo, a lista é muito grande...
 
Sugiro que cada um, a seu bel-prazer, faça sua própria lista. Há poucos dias, mais ou menos vislumbrei qual seria a minha. Porém, mais do que isso, tenhamos uma condição de muito respeito a essas pessoas, pois, sem elas (novamente “puxo a brasa pro meu assado”), eu sinceramente teria muitas dificuldades de “sobreviver”.
 
Uma questão me preocupou muito hoje: a “pequena cientista” (nos seus tenros 11,5 anos) está crescendo rápido demais. Daqui a um tempo, não acompanho mais seus pensamentos... Sinal dos novos tempos???
 
Boa noite a todos!
 

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