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Diário da Pandemia – 448º e 449º dias de confinamento:

Junho 10, 2021

Como todos perceberam, no dia de ontem, não houve o Diário. E por um motivo nada “nobre”: tive reações horríveis à vacina, durante todo o dia – uma dor de cabeça infernal, muita zonzeira e vômitos. Hoje, já bem reestabelecido, pude retornar à “vida normal”. Assim, pela manhã, organizei algumas coisas por casa; depois do almoço, paguei a academia; e, pelo meio da tarde, degustei um bom café com coxinha. Daqui a pouco, mais emoções, com Coritiba x Fla, pela Copa do Brasil. Venceremos?!?

Com o passar da idade, ficamos mais frágeis – a essa conclusão, chegamos eu e o Dr. Luiz Afonso, em recente conversa. Aí, é natural sentirmos saudades dos tempos de juventude. Por isso, neste Diário, quero tratar de “quando eu era mais jovem”.

Ah, quando eu era mais jovem! Como tudo também era mais fácil: saúde “a mil”, disposição plena para fazer qualquer coisa; não havia “tempo ruim”. Estava pronto, a todo o momento, para tudo, sejam bons ou maus acontecimentos.

Ao que convidassem, lá estava eu, forte e presente. Não recusava nenhum convite, principalmente para futebol ou festa. Aliás, não dizia não a quase nada – drogas, sempre “estou fora!”. Eram tempos, então, de muita energia vital, inclusive nos estudos – já contei que eu era um dos melhores alunos da classe?

Porém, aos poucos, com o chamado “peso da idade”, tudo vai esmorecendo. Hoje, estou até pronto para as aventuras da vida, mas, antes, analiso se não vale a pena ficar quieto em casa, no resguardo de meu lar.

Por que será que o ser humano decai assim? Nos tempos bíblicos, os personagens viviam mais de século, procriando até serem septuagenários ou octogenários. Hoje, não aguentamos mais o “tirão” e nos rendemos antes. Coisas dos tempos modernos...

Bom, espero ainda ter vivacidade para viver, pelo menos, mais um meio século!

Vamos ler mais um pouco? Hoje, a sugestão é “A insustentável leveza do ser” (Milan Kundera). A história possui quatro protagonistas: Sabina e Franz, Tereza e Tomas. Através de suas escolhas, ou até por obra do acaso, cada um sente (à sua maneira) o peso insustentável que norteia a vida, em um exercício permanente de conhecer a opressão e tentar diminuí-la.

Boa noite!

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