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Diário da Pandemia – 409º, 410º e 411º dias de confinamento:

Mai 03, 2021

Vocês têm certeza de que querem mesmo saber como foi minha rotina de fim de semana? Bem, se não quiserem, conto igual! O sábado foi tranquilo, apenas marcado pelo breve encontro (matinal) que tive com a filha Marina; já no domingo, fiquei mais por casa, corrigindo trabalhos de alunos e vendo um pouco de futebol. Para fugir da rotina, ontem à noite, consegui assistir a dois filmes (medianos). Hoje, por fim, fui ao dentista, pela manhã, para avaliar os raios-x panorâmicos (como nossa boca é feia por dentro!) e eliminar uma cárie. E, à tarde, cortei a barba, tomei um café com coxinha e visitei o médico, para analisar os exames de sangue.

Escuto, com alguma frequência, um programa de rádio dos fins de tarde. Hoje, por acaso, foi muito interessante o comentário de um participante dele, o que sugeriu, prontamente, o tema para o primeiro Diário desta semana: “nada (nem ninguém) é insubstituível!”.

Em primeiro lugar, afirmo que concordo, totalmente, com essa assertiva. Principalmente pautado, como sou, pelo retrospecto de minhas (medianas) vivências ao longo da vida.

Senão, vejamos: quando criança, nunca fui insubstituível em meu círculo de amizades. Da mesma forma como fazia novos amigos, perdia outros, seja por desavenças normais da convivência, seja porque alguém tenha se mudado para outra cidade. Um ciclo normal.

Depois, durante o casamento, procurei fazer o melhor, mas também não éramos insubstituíveis um ao outro. Então, com o tempo e a relação deteriorada, cada um procurou uma nova trajetória. Também, ciclo normal.

Finalmente, numa relação profissional que pretendia ser sempiterna, a máxima também se fez valer. Nem ali, por mais sólido que parecia ser, fui alguém insubstituível: outros ocuparam, tranquilamente, meu posto... Outro ciclo normal.

Poderia igualmente discorrer sobre coisas na vida que parecem insubstituíveis, como os hábitos alimentares. Mas nem aqui há segurança na afirmação, já que, no passado, eu era um carnívoro contumaz e, devido à alta da ferritina, mudei radicalmente minha alimentação.

Percebem como, efetivamente, não podemos nunca afirmar que algo em nossa vida é insubstituível?

Boa noite!

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