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Diário da Pandemia – 408º dia de confinamento:

Abril 30, 2021

Notícia alvissareira: hoje, fui à academia de novo, mas antes do almoço. Assim, reservei a tarde para colocar os diários de classe em dia – tarefa burocrática deveras chata. Já no fim do dia, passei, primeiro, na lavanderia; depois, no mercado; e, por fim, abasteci o carro. Por falar em mercado, parece que nem existe mais o tal de Coronavírus, tamanha a quantidade de gente no estabelecimento, sem controle nenhum de entrada – assim, famílias inteiras estavam lá. Gente, cuidado! A doença ainda não acabou!

Sempre me considerei um bom trabalhador: dedicado, fiel e atento às minhas funções. Não digo, com isso, que eu sou um primor, porém também não um profissional ruim. Então, já que amanhã é a data, tratemos hoje do “dia do trabalhador”.

Como já contei em um Diário passado, comecei a trabalhar bem cedo – por volta dos 11 anos, vendendo revistas. Gostava muito desse “métier”. Depois, fui jornaleiro, por um bom período também. Seguindo a estrada profissional, tornei-me bancário, ou melhor, Menor Auxiliar de Serviços Gerais, no BB.

E, então, aportei no magistério, trabalhando, inicialmente, numa Apae. Encerrado esse ciclo, retornei ao BB, onde permaneci por mais 15 anos. Também durante esse período, fui professor de faculdade, função encerrada prematuramente em 2017. Hoje, ainda no ofício, exerço a nobre função de professor do Estado de Santa Catarina.

Através desse rápido retrospecto, homenageio a todos que labutam em um trabalho digno e honesto, responsável por abastecer suas mesas com o pão de cada dia. Aproveito para reafirmar minha crença de que um dia, nós, professores, ainda seremos devidamente reconhecidos no mercado de trabalho, com mais valorização financeira e reconhecimento profissional – de toda a sociedade!

Para fechar a semana, vamos ler “Mar morto” (Jorge Amado). O livro apresenta a vida dos marinheiros no cais de Salvador, com a mitologia fantástica em torno de Iemanjá. Assim, a obra traz um painel trágico e lírico envolvendo a luta desses trabalhadores pela sobrevivência, com mulheres e homens do cais da Bahia vivendo cada dia como se fosse o último de suas vidas.

Boa noite e bom final de semana!

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