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Diário da Pandemia – 398º dia de confinamento:

Abril 20, 2021

O braço “pesa”, mas tenho um compromisso com meus leitores! Antes que pensem mal de mim, explico tudo! Vamos, antes, ao dia. A manhã foi, como sempre às terças, de atividades pela escola – hoje, “pra variar”, trabalhei um pouco de consciência literária e ecológica com meus alunos. À tarde, no checkup cardíaco rotineiro semestral, examina daqui, explica dali, chegamos à conclusão de que eu deveria voltar às atividades físicas, conjugadas com uma alimentação balanceada. Então, vamos lá: fim de tarde, uma hora “puxada” (nem tanto assim...) de academia, o que explica o “peso” do braço... E na sexta, se Deus quiser, tem de novo!

Sou verdadeira, e literalmente, apaixonado pelas palavras, em todas as suas ocorrências e amplitudes. Isso me levou, há algumas décadas, a optar pelo nobre estudo das Letras. Assim, hoje, digo a vocês que “vai ter emoção até o fim!”!

Sirvo-me, com a devida licença poética, do famoso “bordão” do notável narrador Luiz Carlos Júnior para debater um pouco sobre até onde vai a emoção humana. Recordo que o Luiz (parecemos íntimos) utiliza essa expressão próximo ao final de um jogo de futebol, lá pelos 35 a 40 minutos do segundo tempo. Seu objetivo? Afirmar que aquele jogo, por mais “pelada” que seja, terá momentos “eletrizantes” até o juiz soar o último apito.

Ele, vejam bem, não está “de todo” errado. Afinal, a vida humana, por mais “enlameada” que esteja de problemas, das mais diversas ordens (conjugais, econômicos – lembrei só desses agora), precisa, ainda, ter emoção até o fim. Mesmo porque ninguém sabe quando será o fim definitivo...

Faço essa simplória análise considerando que, ao longo de minha vida profissional (até parece que a vida se resume a uma profissão...), deparei-me com milhares de pessoas, das mais diversas origens e “andanças”. Assim, já vi idosos, na altura de seus quase 100 anos, ainda pensando que existe emoção em viver. Por outro lado, também vi crianças, com 10 a 12 anos, em que a emoção acabou já faz tempo.

Diante disso, penso que, sim, vai ter emoção até o fim – não importa que ele esteja próximo (brevemente antecipado por uma doença terminal ou um acidente automobilístico, por exemplo). Precisamos crer e viver essa emoção até o fim, como bem prenuncia o Luiz em um simples jogo de futebol. Afinal, a vida é bem mais que isso!

Boa noite e bom feriado (para quem terá...)!

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