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Diário da Pandemia – 297º, 298º e 299º dias de confinamento:

Janeiro 11, 2021

O primeiro final de semana do ano em São Miguel do Oeste teve diferentes surpresas. Enquanto, no sábado, travei uma conversa muito interessante com os amigos Elino e Jones, acompanhados por uma boa cachacinha e churrasco de linguicinha, o domingo foi modorrento, de muito fastio e tédio... Para contrabalançar, hoje pela manhã, levei o carro para a revisão dos 70.000 km (bem-vividos!). Logo mais, vou degustar uma boa sopa de agnoline, convidado que fui pelo amigo Elton – aliás, essa sopa (segundo o próprio!) é especialidade dele. Vejamos o que a terça-feira irá reservar.

Lá pelos idos da década de 1970, depois da conquista do tricampeonato de futebol pelo Brasil, o craque Gérson participou de algumas campanhas publicitárias, nas quais afirmava que o brasileiro gosta de levar vantagem em tudo. Além disso, ficava intrínseca a ideia de que o mundo era dos espertos. Bem, discordo disso e afirmo que “o mundo (não) é dos espertos”. Sigam, pois, meu raciocínio.

Caso o mundo fosse somente dos espertos, teríamos uma constante situação de pessoas sendo enganadas, trapaceadas, expropriadas. Para o “esperto”, sem dúvidas, seria muito bom, mas e o que seria do pobre enganado?

Dizem que o esperto, por sua própria condição “afortunada”, merece os quinhões que arrecada... Não, não merece, pois eles são fruto da exploração alheia, sem dó nem piedade. Ele unicamente pensa em seu próprio benefício, alheio aos prejuízos que o outro teve/terá. Precisamos, urgentemente, mudar essa equação!

Então, não podemos concordar com a vitória da esperteza, de forma alguma. Precisamos, efetivamente, de um mundo mais igualitário, em que, em qualquer transação comercial (por exemplo), ambos saem ganhando: ele, por me vender um bom produto a um preço justo, e eu, por ter adquirido, de forma honesta, algo útil para mim. Essa é a equação ideal.

E isso serve para tudo em nossas vidas, principalmente os relacionamentos. Como posso ser o único beneficiado em um relacionamento social ou conjugal, explorando os sentimentos do outro? Por outro lado, é justo que eu ceda a tudo o que o outro deseja ou impõe, sufocando meus direitos de escolha?

Boas questões a serem pensadas!

Boa noite e boa semana!

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