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Diário da Pandemia – 296º dia de confinamento:

Janeiro 08, 2021

Como o “bom filho que a casa torna”, envolvi-me, logo cedo, com tarefas pedidas pela mãe: levei-a à frutaria e ao moinho e passear num afilhado. Pela metade da manhã, cortei a barba e, depois, fui ao banco. Já à tarde, fiquei um bom tempo à cama, refletindo sobre os acontecimentos vividos nos primeiros oito dias de 2021. Agora, sem cachacinha (infelizmente!) e às vésperas de mais um final de semana, sentado na cama que abriga meu sono diurno e noturno, produzo mais um Diário da Pandemia.

Não sei vocês, mas eu gosto das “coisas simples da vida”. Nunca fui de ostentação alguma; ao contrário, sempre estive reservado – como se diz, “quieto no meu canto”. Acho que é uma espécie de filosofia de vida, que me deixa satisfeito assim, como sou e como procuro viver.

Até admiro quem consegue (e pode), por exemplo, esquiar na neve, passear de helicóptero, fazer uma viagem de avião ao outro lado do mundo, velejar ou sair com sua lancha para uma tarde ao mar. Eu, limitado a meus parcos recursos, fico bem feliz quando visito a mãe mensalmente e posso realizar uma ou duas viagens longas por ano – geralmente a Caxias do Sul ou alguma cidade litorânea.

Considerando isso tudo, para mim, as coisas simples da vida são quase incontáveis: poder caminhar com minhas próprias pernas, saborear um picolé pós-almoço, tomar chimarrão com pessoas queridas, contemplar o pôr do Sol, assistir a um bom filme ou a um bom jogo na televisão, comer uma pizza ou um xis semanalmente, passear de carro até Chapecó, visitar e confraternizar com os amigos e até (pasmem!) fazer a planilha de contas mensais – não necessariamente as coisas estão relacionadas em ordem de importância.

E, para você, quais são as coisas simples da vida que costuma realizar?

Sugestão literária especial da sexta-feira: “Os Miseráveis” (Victor Hugo). O livro conta a história de um homem que sofre, durante toda a sua vida, por um erro cometido ainda na juventude. Assim, a saga de Jean Valjean ocorre na França revolucionária de final do século XVIII e início do XIX, momento em que monarquistas e republicanos lutavam pelas ruas.

Boa noite!

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