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Diário da Pandemia – 290º, 291º e 292º dias de confinamento:

Janeiro 04, 2021

O primeiro fim de semana do novo ano foi tipicamente tranquilo. Vamos rememorá-lo: no sábado à tarde, fiz uma caminhada de 60 minutos; no domingo, também à tarde, assisti ao fraco Chapecoense x Brasil de Pelotas – empate sonolento na Arena Condá. Por fim, hoje, fui à Lavanderia Universo (pela manhã) e tomei um bom chimarrão (no início da tarde); em consequência disso, nada fiz no restante do dia... Agora, hoje sem cachacinha, produzo o segundo Diário de 2021.

Há muito, muito tempo, ainda quando estava iniciando minha “enfadada” carreira de professor universitário, conheci o filme “Em nome de Deus” (1988). Com isso, na ocasião (em VHS), assistia ao filme com meus “pupilos”, para depois analisá-lo, principalmente em questões envolvendo a linguagem.

A história do filme é absolutamente simples: na Idade Média, um padre-professor envolve-se com uma jovem mulher, indo contra os preceitos de celibato da Igreja Católica. Em virtude disso, sofre uma pesada punição, o que os afasta um do outro.

Pois bem, em uma das cenas emblemáticas da película, um bispo, superior imediato do padre, o questiona: “seus alunos falam demais” – tema do nosso Diário desta segunda-feira.

Em minha carreira de magistério, iniciada bem jovem, nunca me arguiram o fato de meus alunos falarem demais. Ao contrário, muitas vezes fui reconhecido como bom disciplinador, em virtude do controlado silêncio que “reinava” em minhas salas. Agora, já não concordo muito mais com isso. E vou explicar o porquê.

Sou, cada vez mais, favorável à livre expressão – desde que ela seja exercida com total respeito ao outro, aos seus direitos inabaláveis. Então, não concordo absolutamente com nenhuma falta de educação, com quem quer que seja, incluindo-se aí o desrespeito em função de classe social, opção sexual, etnia, crença religiosa e por aí vai.

Defender a livre expressão, contudo, não significa concordar com a balbúrdia, a anarquia em sala de aula, todos “gritando” ao mesmo tempo. Significa, sim, “dar voz” e “vez” ao discurso do outro, que tem o direito de proclamar suas ideias ao mundo – novamente observando que, nessa ação, ele não pode, jamais, ofender a dignidade alheia!

Hoje, meu abraço especial vai para o amigo Jorge De Jesus Reis!

Boa noite!

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