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Diário da Pandemia – 282º dia de confinamento:

Dezembro 25, 2020

Desde que me conheço por gente, nunca havia visto um Natal tão morno, sem graça... Depois de todos os estragos que o vírus fez ao longo do ano, nem a data natalícia ele perdoou. Jesus está triste contigo, Coronavírus! Resumindo, meu dia foi de muita letargia. Dormi até bem tarde, para não perder o costume, e lanchei um xis de almoço. À tarde, conversei longamente com meu amigo Leonardo sobre as “agruras” da vida de “solteiro” – ambos estamos divorciados. Agora, momento de produção de mais um Diário, tempo nublado na “boca da noite”.

O tema de hoje não poderia ser outro: “então, é Natal!”. Não lembro quem pronunciou essa frase clássica, mas ele (ou ela) não sabia que sua afirmação seria eternizada.

Natal, tempo de paz, união, festas... Tempo de congraçar e perdoar – difícil isso... Tempo de voltar os olhos ao Altíssimo e “comemorar” (sim, entre aspas) seu (re)nascimento. Tempo, enfim, de muito comércio (afinal, os presentes são necessários!) e degustação de um bom chester ou peru (que culpa têm as aves disso?).

Enfim, para mim, já faz algum tempo que o Natal perdeu sua essência. Recordo de não tão distantes natais assim, com os congraçamentos em família, as bebidas e comidas e as trocas de presentes. Vivi uma ilusão? Hoje, como está configurado, é a verdadeira realidade?

Independente de qualquer avaliação, houve, ainda, a troca tradicional de mensagens natalícias, que afloraram aos “borbotões”. Como é quase impossível cumprimentar todo mundo individualmente, o fiz aos mais chegados (via pessoal, Whats ou Messenger); e aos mais distantes, mandei bom Natal “coletivo” (via site ou Facebook). Acho que não esqueci de ninguém...

Então, é Natal!

Depois de um bom tempo esquecida, voltou a sugestão literária! Hoje, vamos de “Esaú e Jacó” (Machado de Assis). Lançado em 1904, foi o penúltimo livro do autor, escrito quatro anos antes de seu falecimento. O título é uma referência à parábola bíblica de Esaú de Jacó (livro de Gênesis). Assim, conta a história de que Rebeca, mãe dos dois irmãos, sempre privilegia o filho Jacó, o que faz com que eles se tornem inimigos por toda a vida.

Boa noite!

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