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Diário da Pandemia – 272º dia de confinamento:

Dezembro 15, 2020

Viajei logo no início da manhã, de volta para casa. Foram longos 150 cansativos quilômetros, com muita “buraqueira” na estrada e trânsito enjoado, principalmente com os sempre lentos caminhões. Como previsto, houve os dois primeiros (dos cinco) conselhos de classe dos quais preciso participar – ao final de todos, resumo o resultado deles. Já quase pelo final da tarde, fiz meu treino na academia e, depois, a última sessão de fisioterapia do ano. Agora, pôr do Sol, em mais um dia marcado por temperatura bastante alta.

Quando visito a mãe – “missão” que cumpro religiosamente a cada mês –, sempre há boas recordações, de tempos mais distantes e de outros mais recentes. Pois então, num desses momentos, revimos alguns “monóculos” – para quem não sabe, são pequenos artefatos nos quais você visualiza uma pequena foto “projetada” ao fundo. Não confundir com binóculos, aquele aparelho para ver a grandes distâncias.

A mãe tem uma grande coleção deles, retratando momentos bem legais familiares, como festas, reuniões, passeios, viagens e até “formaturas” dos tempos de primário (atual ensino fundamental, séries iniciais) e ginásio (ensino fundamental, séries finais). Era muito comum no passado, quase um costume ter muitos monóculos.

Principalmente quando se viajava – e não havia dinheiro suficiente para fotos –, adquiria-se um ou mais monóculos, com fotografias emblemáticas dos locais visitados. Uma recordação que podia ser revista a qualquer momento, com a vantagem de a foto ser protegida contra danos e a corrosão do tempo.

Atualmente, não sei se ainda são feitos os monóculos – pelo menos, não me lembro de ter visto nenhum nas últimas viagens que fiz. Acredito que, com o advento do celular “exterminando” as câmaras fotográficas (principalmente as de filme revelado), o monóculo também tenha tido triste destino...

Enfim, sempre é bom “retornar” às origens e relembrar o que passou, sejam fatos bons ou tristes. Afinal, não há como “apagar” definitivamente aquilo que nos aconteceu, que “forjou” nossa alma. E os monóculos são lembranças de tempos passados dos quais vale a pena reviver.

Boa noite!

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