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Diário da Pandemia – 255º, 256º e 257º dias de confinamento:

Novembro 30, 2020

Graças ao bom Deus, o final de semana foi de muito boa chuva em toda a região – até na minha cidade natal, São Miguel do Oeste. Mais do que bem-vinda, a água do céu amenizou um pouco a séria estiagem que se abatia sobre nós. Como não houve Diário nem no sábado, nem no domingo, hoje voltamos ao “normal”. Assim, recapitulando, no sábado, saí apenas para um rápido lanche em Chapecó e, no domingo, fiquei mais por casa, “curtindo” a preguiça. Hoje, exame de sangue (pela manhã) e café no Geder (pelo final da tarde). Já a terça, promete ser mais “agitada”.

Há muito tempo, debato com muitas pessoas – e isso se sobressaia mais ainda no tempo em que fui professor universitário – o tema que hoje aflora: sermos “monitorados em tempo real”.

Quando George Orwell escreveu “1984”, em 1948, época de recuperação europeia pós-Segunda Guerra Mundial, ele previu o “Grande Irmão”, representado por um sujeito virtual que, através de telas de TV, controlava totalmente a vida das pessoas. Infelizmente, a fábula do grande autor inglês já faz anos que se tornou forte e presente realidade.

Seja onde formos ou onde estivermos – metrópoles ou pequenos vilarejos –, sempre haverá alguém nos “vigiando”, com a “desculpa” de que isso é para nossa própria segurança. Lembram dos célebres avisos, em qualquer “quitanda”, informando que “você está sendo filmado, para sua própria segurança”?

Então, o que quero debater aqui é a chamada “invasão de privacidade”. Afinal, salvo engano, a Constituição afirma que não podemos ter invadida nossa privacidade. Nesse ponto, há alguns dias, conversava com meu amigo professor Marcellus, e chegamos a uma conclusão interessante: as câmaras policiais servem para nos multar, mas filmagens de alguém cometendo um delito geralmente não servem como provas cabais contra o meliante. Interessante isso!

A partir disso, quero propor não que sejamos radicais – quebrando as câmaras de vigilância que encontramos por aí, por exemplo –, mas que contestemos quando essa monitoração nos priva da liberdade. Afinal, caso não fizermos algo, viraremos autênticos fantoches, como o icônico personagem Winston (de “1984”). Eu, pelo menos, não quero isso para minha vida...

Boa noite!

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