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Diário da Pandemia – 13º dia de confinamento:

Março 31, 2020

Hoje, tive mais uma impressão diferente da vida, ao “fugir” um pouco do confinamento para realizar uma atividade básica: ida ao mercado. 

Interessante como, anteriormente aos “dias sombrios”, muitas de nossas ações eram extremamente corriqueiras: ir ao super, tomar um bom café na padaria, levar as roupas à lavanderia... Agora, tudo faz parte de um “ritual”, no qual não faltam os outrora “cuidados extremos” – é álcool em gel por todo canto.
 
Antes de ir ao mercado, passei na padaria de meu amigo pra comprar um “gelado” (como dizem italianos e espanhóis). Acho que, neste mês, não havia consumido nenhum. Meu amigo estava tranquilo, atendendo ao caixa e confessou que os dias, realmente, parecem mais tranquilos: mais pessoas nas ruas, e a “neura” dos primeiros dias de confinamento parecem dissipadas. Confidenciou que “nos primeiros dias, as pessoas olhavam com desconfiança para dentro do estabelecimento; tinham medo de serem contaminadas, como se o vírus estivesse no ar. Agora, já entram mais desanuviadas e sorridentes”. Será, penso eu, que a nossa batalha está próxima do fim?
 
Já no mercado, poucas pessoas. O clima “apocalíptico” do início da crise cedeu lugar à razão: não é preciso estocar muitos alimentos e produtos de higiene por casa, pois o mundo não vai mesmo acabar tão fácil assim.
 
Fora isso, diferente dos outros 12 dias, vi pouca TV. Acho até que foi salutar para mim. Estava entrando no “clima” de contar os mortos desse ou daquele país, mergulhando-me num estado de espírito catastrófico.
 
Consegui, também (palmas pra mim, diretora Dalva!), quase colocar em dia a correção de trabalhos dos meus alunos. Por falar neles, recordem que, ontem tratei da preguiça. Pois bem, por mais incrível que possa parecer, estou sentindo falta dos “capirotos” (como eu e a profe Celi carinhosamente os chamamos).
 
Então, aos poucos, vai chegar os dias em que tudo voltará à normalidade. Em que poderemos voltar às ruas (que nos pertencem por direito!) e transitar por todos os lugares sem nos preocuparmos com um “inimigo invisível” (dizem nossos cientistas) e pérfido.
 
Por fim, fiquei muito contente com as sugestões que meu amigo, professor Jeferson, fez aos diários dos dias anteriores. Inclusive, a ele peço até desculpas, pois sou um neófito na escrita e muito ainda tenho a aprender.
 
Também um grande abraço ao amigo Adriano, da minha terra amada São Miguel do Oeste, que a pouco me cobrou (no bom sentido do termo), como não havia ainda saído mais uma edição do Diário.
 
A todos, uma boa noite e fiquemos com Deus!
 

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