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Diário da Pandemia – 2.071º e 2.072º dias:

Novembro 19, 2025

Após mais dois dias de dedicado trabalho, lecionando (como sempre!), estou, da mesma forma que outros milhões de brasileiros, no aguardo do feriadinho de amanhã! Com isso, cumpre informar que, ainda na terça, visitei a Lavanderia Universo (incomparável parceira do site) e tomei um bom café com pão na chapa. Hoje, então, antes de “descobrir” um fato terrível (no mínimo...), acabei “garantindo” o lanche do dia, já que amanhã a padaria deverá estar fechada...

Conforme os anos avançaram, acabei ficando descrente com muitos acontecimentos da vida... E eles envolvem as mais diversas situações: separação conjugal, troca de trabalho, crises no relacionamento pai e filha, entre outros. Pois, então, o momento é de muita “indignação!”.

Sim, desde criança – e graças à excelente educação que recebi de meus queridos pais! –, não fui “ensinado” a me conformar com o errado, fazendo, por exemplo, “vistas grossas” a ele... O errado é errado, e ponto final!

Nesse sentido, absolutamente sempre, o sentimento de desprezo experimentado diante de indignidade e da injustiça foram fortes em mim e constituíram, além do ser professor, o cidadão que me considero!

Causa-me, exemplificando, intensa revolta ver que, no mundo atual, há tanta desigualdade social, com uma pequena parcela de “humanos” possuindo tudo, e outro imenso contingente não tendo nem o básico para sua sobrevivência – falemos de alimentação digna e diária, casa própria, assistência à saúde, educação de valor.

Ao lado, disso, é desmerecedor ver como algumas pessoas tratam seus animais de estimação muito melhor do que aos seus semelhantes... Nada contra os bichos, pois são uma boa companhia, mas tudo contra alguns “privilégios” absurdos seus...

Para “fechar a conta” (e aí vem a descoberta do fato terrível mencionado no início), hoje, por acaso, “navegando” por uma rede social, assisti a um “representante do povo” falando sobre uma nova lei aprovada envolvendo a educação. Beira o absurdo o que os políticos votaram, já que desmerece todo o trabalho do professor, além de desautorizá-lo como partícipe principal na formação humana!

Enfim, a indignação tornou-se muito forte hoje! Como se já não bastassem todos os descalabros que já acometem a frágil educação nacional! Estou estupefato!

Boa noite!

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