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Diário da Pandemia – 881º, 882º e 883º dias:

Agosto 18, 2022

O texto de hoje agrupa três dias (terça, quarta e quinta), já que um “fato” novo provocou uma impactante reviravolta em minha vida. Assim, no dia 16, próximo ao meio-dia, fui comunicado de que deveria retornar urgentemente ao trabalho, considerando que o meu último atestado médico foi considerado inválido – por razões que apenas o perito (que nem me avaliou fisicamente) conhece... “Paciência”, pensei na hora. E, com isso, apresentei-me na escola, onde não “aparecia” já há um bom tempo. Como ainda estou em (lenta) recuperação física, foram dois dias (terça e ontem) bastante difíceis para mim... Hoje, retorno, então, à escrita do Diário. Aguardemos, porém, os “próximos capítulos”!

Considero que aprendi muitas coisas nesta (ainda) curta passagem minha pela vida. Bastante me foi ensinado pelos pais; em outros momentos, ocorreu na escola, com os bons professores que tive. Mais recentemente, ensinaram-me, tanto a existência cotidiana quanto Deus, a “não subestimar a dor do outro”!

Toda dor (seja física, seja emocional) incomoda muito. E somente quem sente a dor sabe o quanto ela desestabiliza a vida, desanima, torna a pessoa doente e descrente sobre muitos aspectos de sua existência. Muitas pessoas, contudo, desconsideram a dor alheia: tacham esse sentimento (extremamente incomodativo, diga-se de passagem) de “frescura”, afirmando que o outro é “fraco” ou, ainda (o que é bem pior!), dizem que ele está “fingindo”...

Essas pessoas, além de insensíveis, não são cristãs... Entretanto, na vida, ninguém sabe o que acontecerá em seu futuro. E, amanhã mesmo, poderão ser esses sujeitos também atingidos por alguma enfermidade e, em virtude disso, sentir muita dor. E aí, será que ainda terão a capacidade de “duvidar” da dor???

Para concluir, como bem compactua comigo minha dileta amiga psicóloga Lucimara Silva, toda dor é real: seja física, seja psíquica, ela está sendo sentida, naquele momento, e não há como ocultar isso...

Sejamos, portanto, sensíveis à dor alheia. Pode ser que, depois, seja a nossa vez de sermos acolhidos, em nossas dores, pelo outro!

Em tempo: agradeço, profundamente, à minha amiga e colega professora Paula Cecchin, pelo “seja bem-vindo!”, após meu retorno “inesperado” e intempestivo às lidas de professor! Muito obrigado pelo carinho!

Boa noite!

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