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Diário da Pandemia – 482º dia de confinamento:

Julho 13, 2021

“O circo pegou fogo, mas os ‘palhaços’ não se queimaram!”. Hoje, algumas pessoas mal amadas, infelizes e invejosas tentaram estragar meu dia. Infelizmente (para elas), não conseguiram seu intento – no máximo, fizeram-me perder a fome (e isso é até salutar neste momento!). Fora esse contratempo deveras chato, causado por seres (no mínimo) mesquinhos, fui à lavanderia e participei de mais uma sessão de fisioterapia (das muitas que ainda me aguardam...).

Então, como ainda estou deveras “raivoso” (saiam de perto!), quero recordar de um fato muito antigo: “há 30 anos, eu saía de casa pela primeira vez”. De volta ao túnel do tempo!

Corria o glorioso ano de 1991. Lá estava eu, tranquilo e viçoso (era bem jovem), iniciando minha carreira de funcionário concursado no Banco do Brasil – naqueles tempos, um emprego cobiçado por muita gente.

Num belo dia de maio, fui comunicado que, em decorrência da redução de quadro, eu e mais 16 colegas deveríamos procurar vaga em outra agência. A reestruturação acontecia por necessidade de contenção de gastos – argumentaram eles...

Comuniquei o fato à família (pais e irmãos), que ficou muito triste. E, sem opção próxima, optei pela transferência ao Cesec, em Chapecó. Para mim, uma cidade ainda desconhecida, sem nenhum amigo ou familiar.

Na época, lembro que conversei com o Narciso, colega que se transferiu para lá antes de mim. Ele, então, ofereceu moradia em uma república, formada por outros colegas em situação semelhante a nossa.

Recordo, daqueles tempos, que fui a Chapecó com algumas roupas, um colchão velho e um cobertor (esses últimos, doações dos pais). E passei muito frio na gélida Chapecó, no inverno rigoroso de 1991. Todo final de semana, retornava a São Miguel, trazendo as roupas sujas na bagagem – com pena de mim, a mãe oferecia alguns alimentos, a fim de que eu não passasse “fome” na semana seguinte.

Assim, muito a contragosto, fiquei no Cesec por dois “longos” anos. Aí, consegui transferência para Descanso. Com isso, voltei a residir na casa paterna, porém trabalhando naquela cidadezinha próxima a São Miguel por mais outros dois anos. Até que precisei retornar ao Cesec, novamente contra a vontade – mas isso é história para um futuro Diário...

Boa noite (e por um bom dia amanhã)!

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