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Diário da Pandemia – 334º dia de confinamento:

Fevereiro 17, 2021

O dia foi anormal. Pela manhã, tranquilidade total; já à tarde, sem internet, “fiquei a ver navios”. Amanhã, deveriam recomeçar as aulas presenciais na escola, mas, por conta de um novo surto da Covid, tudo foi suspenso – na verdade, para mim, não faria diferença, pois, em virtude de ser grupo de risco, já estava preparado para as aulas remotas. Infelizmente, o Coronavírus não quer ceder: como um ferrenho soldado inimigo, fingiu recuar, para, depois, desferir mais um golpe mortal...

Apesar de não ser obeso – sonho que eu tinha quando criança, conforme já relatei em um Diário anterior –, sempre estive em certa “guerra” contra o peso. A partir disso, surgiu a reflexão para o tema desta quarta-feira: “comer para viver, e não viver para comer”.

Todos sabemos que a alimentação é essencial para a sobrevivência humana; afinal, sem comermos, perecemos. Porém, poucas são as pessoas que efetivamente “dosam”, de maneira adequada, o que devem consumir de alimentos diariamente para sua existência. Com isso, vemos muitos “vivendo para comer”, ao invés de “comerem para viver”.

Confesso que já fiz parte do primeiro grupo: há muito tempo, eu era um guloso contumaz. Empanturrava-me facilmente com as comidas que gostava, sem pensar se isso era saudável ou não. Comia de tudo, geralmente as chamadas “porcarias”, que engordam e causam problemas de saúde. Na época, acho que esse descontrole alimentar era provocado por ansiedade; sei lá...

Nos últimos tempos, de 2014 para cá, tenho tido, vamos chamar assim, um “controle alimentar”. Nesse aspecto, ingiro menos comida por refeição, mas realizo mais refeições ao longo do dia. Geralmente, com isso, deixei de me empanturrar e passar mal com frequência. Claro que, não sendo nenhum “santo”, ainda cometo meus pecados alimentares, porém apenas ocasionalmente... Ainda bem!

Vamos à sugestão literária da quarta: “Morte e vida severina” (João Cabral de Melo Neto). A obra retrata a trajetória de Severino, que deixa o Sertão nordestino em direção ao litoral, em busca de melhores condições de vida. No caminho, ele encontra outros nordestinos, que também passam pelas privações impostas pela vida no Sertão.

Boa noite!

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