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Diário da Pandemia – 260º dia de confinamento:

Dezembro 03, 2020

Estou começando a ficar preocupado comigo mesmo: nesta semana, excetuando a segunda-feira, não fiz minha costumeira sesta pós-almoço... O que estará acontecendo? Na verdade, envolvi-me tanto com a negociação de parcerias para o Diário que praticamente precisei abandonar o “soninho” depois do almoço. O dia de hoje foi marcado por certa tranquilidade e por leve desconforto no ombro – depois de alguns dias de boa calmaria, o incômodo voltou a “dar o ar de sua graça”. No momento, clima ameno, num bonito início de noite em Xanxerê.

Quero, hoje, abordar as diferenças em um tema deveras interessante: “viver no mundo e viver o mundo”. Aparentemente, essas afirmações parecem ser idênticas, porém veremos que são bem díspares.

Pois bem, concebo que “viver no mundo” significa tão somente uma relés existência humana no planeta. Por essa significação, necessariamente, a vida não é mais que uma espécie de “peso morto” – na realidade, bem pesado e bem morto. Igualmente por essa afirmativa, apenas se vive, sem verdadeiramente aproveitar tudo o que o mundo tem a oferecer. Incluo nessa categoria, portanto, aquelas pessoas que vivem um eterno fastio: caras permanentemente fechadas, descontentes com tudo, insensíveis a qualquer coisa, reclamadoras ao menor movimento que contraria seus tacanhos princípios.

Do outro lado, “viver o mundo” obriga a aproveitar todas as sensações e movimentos que naturalmente ele contém. As pessoas que compartilham disso são eternamente bem-dispostas, vivazes, alegres, sorriem aos acontecimentos e deles extraem o melhor. Consequentemente, constituem um grupo privilegiado, com o qual é gratificante conviver, pois sua positividade inebria. Essas pessoas – não necessariamente bem providas de recursos materiais, mas sim de uma energia muito boa –, fazem o mundo verdadeiramente girar. E, em consequência disso, vivem muito mais e melhor. Adivinhem: com qual tipo de pessoas aprecio conviver?

Vamos a uma boa indicação literária – 100ª sugestão de leitura desde o início do Diário: “Feliz ano velho” (Marcelo Rubens Paiva). Obra autobiográfica na qual o autor relata como sua vida se transformou radicalmente após um acidente que o deixou tetraplégico. Assim, conta sobre a força de vontade de Marcelo em se recuperar, com o importante apoio dos amigos.

Boa noite!

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