Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 219º dia de confinamento:
Eram 18 horas de ontem quando ela apareceu, inicialmente bem tímida. Devagar, e aos poucos (sem cerimônias e sem nenhuma pressa), foi se insinuando, ocupando espaço e querendo mais atenção. Jantou junto comigo, sem se desgrudar um segundo. Acompanhou-me, bem de perto e ficando cada vez mais exigente, durante o Diário de ontem. Em torno das 21 horas, quando resolvi deitar, já cansado de sua “pegajosidade”, exigiu me acompanhar. Confesso que, nessa hora, queria estar verdadeiramente longe dela! Mas não: instalou-se junto a mim e ficava cutucando, incomodando cada vez mais... Oh, criatura extremamente chata!
Sim, ela: a “maledetta” enxaqueca, que, depois de alguns meses de folga, resolveu atacar com força total, não respeitando minha viagem! Resultado: quando chegou no nível 9 de dor (portanto, quase impossível de aguentar), precisei ir ao pronto-socorro; já era quase meia-noite. Como a UPA de Caxias estava cheia, dirigi-me então ao Hospital da Unimed. Lá, depois de 90 minutos e quatro frascos de soro (já às duas da madrugada), estava livre da “perniciosa”! Ufa!
Esqueçamos, um pouco, a enxaqueca e voltemos agora nossa atenção ao passeio programado para o dia de hoje: tomar um bom café na casa da prima Paula. Antes, porém, buscamos sua mãe Ivone, que nos acompanhou na andança.
Na acolhedora casa da Paula, inicialmente, conhecemos seu simpático marido Samuel. Depois de uma agradável conversa com ele, dirigimo-nos ao café (muito bom, por sinal), acompanhado de bolo da Paula e pastéis. De novo, bom bate-papo à mesa, recordando nossa última visita (em fevereiro, para o casamento da Mélani) e tratando da Covid em Caxias, além da extenuante tarefa de ser professor – a Paula é uma competente profe de Matemática.
Agora, vem a “verdade verdadeira”: eu e a Paula não somos primos; realmente, a mãe e a Ivone é que são primas de sangue. Contudo, pela bonita afinidade que desenvolvemos, tratamo-nos como parentes. Isso é muito legal! Apesar da leve divergência política, eu e a Paula temos uma amizade genuína. Admiro muito a mulher batalhadora que ela é. Inclusive, prometi nova visita em breve, já que ela, o Samuel e os filhos irão inaugurar um empreendimento (segredo!) em sua aconchegante casa.
Então, grato ao Samuel e à Paula pela acolhida hoje!
Boa noite e bom final de semana!