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Diário da Pandemia – Décimo dia de confinamento:

Março 28, 2020

Dia atípico. Assim poderia classificar como foi hoje.

A minha louça sofreu a limpeza que merecia, mesmo que minha vontade estivesse lá nos pés. Fora isso, um pouco de TV, uma torrada de almoço (pra variar o cardápio um pouco) e muita, muita, net! Acho que estou, aos poucos, me tornando um “idiota útil”, como aponta a grande obra "O vidiota" (Jerzy Kosinski)!!!
 
Ah, essa bendita/maldita Internet! Como um “deus” moderno, possui muitos admiradores, ao lado de inúmeros detratores. Esses dias, até “ouvi” alguém comentar, no Facebook, que o caos estaria verdadeiramente instaurado se a Internet parasse por causa da pandemia...
 
Mas vamos ao que interessa. Conversei virtualmente com umas duas dezenas de pessoas (20 e poucas, acho). Tema: invariavelmente, Coronavírus e sua pandemia. Confesso, porque minha mãe não gosta que seus filhos mintam (verdade, Dona Antonieta?), algumas prazerosas e outras nem tanto. A verdade é que, desde março do ano passado, quando tive uma crise de Menierè (acho que é assim que se escreve, nunca fui bom em francês), passei a conduzir minha vida por outros caminhos, evitando conflitos desnecessários – grande aprendizado que tive com uma grande amiga chamada Vanessa.
 
Pois bem, voltando à minha digressão, penso que o conflito às vezes é até inevitável, mas muito desnecessário! Pra mim, atinge todos os sistemas vitais e causa grandes dissabores.
O que quero dizer com isso? Que precisamos na vida “achar” (bem isso, meus antigos alunos, não tenho certeza do que afirmo agora!) um meio-termo em tudo, seja nas relações, seja nos pontos de vista. Muito bem: quem diz que minha ideia é totalmente certa e a sua totalmente errada? Algo a se pensar, sempre.
 
Mas, para não delongar muito nesse aspecto, tive o prazer de conversar com meu primo Jair, lá de “Casias”. Acho ele, além de muito inteligente, bastante sensato e de arguta perspicácia.
Falamos de tudo um pouco (pouco do Coronavírus, por incrível que pareça) e “discutimos” (no bom sentido da palavra) sobre a crise atual. Gosto de conversar com ele pelo “papo” despretensioso: ele até pode não concordar comigo, mas nunca foi mal-educado de apontar em “riste” e dizer “você está errado!”. Também nunca fiz isso com ele. Estamos certos ou errados? Difícil afirmar, mas nas nossas conversas predomina o respeito à opinião do outro – algo que está, me parece, cada vez mais distante enquanto nos acostumamos com essa nova “ordem mundial”: ficar em casa, pois o mundo lá fora é perigoso –, assistam, se puderem “Um lugar silencioso”, que creio refletir um pouco do atual “caos” instaurado.
 
Pra finalizar hoje, penso que, mesmo não tendo terminado essa Pandemia, devemos exercitar o respeito à opinião do outro, como diz um filósofo do qual não lembro o nome: “não concordo com sua opinião, mas vou brigar com o mundo para que ela seja ouvida”. Boa noite a todos!
 

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