Textos para diversão e reflexão! Blog em que você vai acompanhar a minha rotina desde o início da quarentena da pandemia do Coronavírus (Covid 19).
Diário da Pandemia – 1.928º, 1.929º e 1.930º dias:
Então, como já contei no Diário passado, estive na “terrinha” (São Miguel do Oeste), durante o último fim de semana. Assim, no sábado, passei bastante tempo com a “mama”, mas também visitei amigos. No domingo, devido ao forte frio, eu e ela, muito bem acompanhados, degustamos uma deliciosa sopa de agnoline de gado, regada a bom vinho artesanal! Hoje, por fim, viagem (de duas horas...) de retorno a Xanxerê, debaixo de muito frio e com muitos caminhões no trajeto.
As conversas com a mãe sempre são agradáveis e fluidas. Tratamos dos mais diversos assuntos, já que a mente dela está bem conservada. Entre eles, dissertamos, dessa feita, sobre a importância de viver “despreocupado”.
Acho, aliás, que constitui uma grande virtude viver despreocupado. Afinal, o mundo está, cada vez mais, envolto em turbilhões. Assim, o sujeito que está nessa condição é um afortunado!
Infelizmente, sempre fui um sujeito muito preocupado. E isso envolvia desde o pagamento das contas, passando pela vida sentimental, até chegar aos aspectos referentes à saúde.
Em poucas ocasiões, efetivamente, estive completamente relaxado – despreocupado, no sentido da palavra. Talvez, até, tenha herdado isso de meu pai, que era extremamente preocupado...
Nos últimos tempos, porém, notadamente a partir da separação conjugal (quase completando dez anos!), procurei mudar muitas filosofias de vida – entre elas, a de tentar me preocupar menos.
Agora, por exemplo, trato das questões profissionais com mais tranquilidade; dificilmente tenho me aborrecido nesse campo. Penso que os 21 anos lecionando no ensino superior acabaram me proporcionando certa maturidade.
No trato com as pessoas, também procuro a leveza, sem estresses. Assim, se o outro não concorda comigo, já não me preocupo, pois a opinião dele não me causa mais tanta indignação.
E o campo sentimental? Vejo que, nesse, preciso me “esforçar” mais... Naturalmente, a despreocupação desaparece, surgindo, no lugar dela, muitas dúvidas... Bom, menos mal que ainda tenho tempo para melhorar isso!
Boa noite (de muito frio!) e bem-vindo, julho!